Barco Mariana – Atóis Centrais

O Mariana é um iate exclusivo para surfistas que buscam conforto, estilo e ondas perfeitas nas Maldivas.
Com 10 cabines privativas (1 Master, 2 Individuais e 6 Duplas), todas equipadas com banheiro, ar-condicionado e frigobar, é o cenário ideal para relaxar após dias intensos de surf.

A bordo, destaque para a gastronomia internacional, lounge com bar completo, sofás aconchegantes, TV, DVD e sistema de som. A equipe inclui chef, guias e fotógrafos que tornam a experiência memorável.

Especificações

• Comprimento: 28,5 m | Largura: 7,5 m | Calado: 3,2 m
• Motor: 320 HP
• Geradores: 2 x 60 kw
• Compressores: 2 x KA 14
• Dessalinizadores: 2

Segurança e Navegação

• GPS
• Rádio VHF
• Kit de primeiros socorros

Embarcações de Apoio

• Dhoni & Dinghy

Surfar nas Maldivas a bordo de um barco significa viver uma verdadeira busca das ondas perfeitas.
Sem itinerário fixo, cada dia é planejado de acordo com as condições do mar e do vento, garantindo muito mais chances de encontrar ondas épicas e crowd reduzido. Aqui, a viagem se adapta ao surf — e não o contrário.

Além do surf, a experiência de viver no mar é única. Acordar cercado por água cristalina, sentir a brisa no deck, compartilhar histórias com os amigos depois do pôr do sol e ainda ter a chance de explorar ilhas desertas, mergulhar com snorkel ou até fazer uma fogueira na praia… tudo isso faz parte da magia da boat trip.

A temporada

De março a outubro é quando os Atóis Centrais funcionam com mais consistência, igual à região de Malé. É uma área menos explorada, com crowd baixo e muito potencial de score.

Condições gerais

• Laamu Atoll: exposto a swells de sul, norte e leste, com ondas pra qualquer direção de vento. Aqui está o clássico Yin Yang, considerada uma das melhores direitas das Maldivas.
• Thaa Atoll: pega swell cheio de sul/sudeste, com ondas geralmente maiores, pesadas e tubulares. Pode ventar mais, mas em dias bons é um playground de alta performance.
• Meemu Atoll: mais dependente de swells grandes, mas com picos muito próximos e variedade de direitas e esquerdas.

Como chegar

O melhor esquema é via charter boat. Você pega um voo doméstico até Laamu, encontra o barco lá e já começa a surfar, sem perder dias navegando desde Malé. Os guias locais conhecem cada canto e te levam para o pico certo na hora certa.

Principais picos

Meemu Atoll

• Mulah Point – Direita divertida na ponta da ilha, perfeita pros intermediários nos dias menores e capaz de segurar swells maiores. Local kids treinam aqui, então a vibe é boa.
• Mulah Left (Pit Stops) – Do outro lado do canal, uma esquerda rápida e cavada que segura swell grande e vento norte. Quando encaixa, abre uma parede longa e veloz sobre reef raso.
• Muli Inside (F1) – Direita insana, rápida e tubular, com seções rasas e um final em água mais funda. No dia certo é adrenalina pura, um verdadeiro “Fórmula 1”.
• Muli Outside (Mushrooms) – Direita longa e consistente, que abre tubos e termina com saída fácil. Uma das mais constantes do atol.

Dhaalu Atoll

• Hocus Pocus – Direita curta e oca, um verdadeiro tubo raso quebrando sobre reef afiado. Funciona bem com swell sudoeste e vento terral. Só pros avançados.
• Vodi – Esquerda versátil, que na maré cheia e swell pequeno é perfeita pra iniciantes e longboarders. Mas quando entra swell sólido, se transforma numa parede rápida, cavada e tubular – high performance total.
• Kasabu – Direita de altíssimo nível, do lado da pista de pouso. Nos dias pequenos é divertida pra iniciantes, mas quando passa de 2m se transforma em uma pista de tubos que pode render rides de até 300m. Clássico maldiviano.

Thaa Atoll

• Bowling Alley – Esquerda divertida e manobrável, às vezes rola uma direita também. Funciona com swell médio de sudoeste.
• Malik’s – Esquerda longa e cavada que, no dia certo, solta tubos rápidos e profundos de 1 a 3 metros.
• Adonis – Direita veloz e poderosa, com seções ocas que pedem técnica e coragem. Quando o swell entra forte, é uma das ondas mais pesadas da região.
• Outside Mikados – Direita clássica e potente, com seções rápidas que aumentam de intensidade até fechar em reef raso. Melhor no swell grande e maré mais cheia. Experiência intensa, só pra quem gosta de adrenalina.
• Inside Mikados – Direita mais amigável, com paredes perfeitas para manobras. Funciona bem em maré média/alta e swell médio de sudoeste.
• Finnimas – Esquerda rápida, rasa e cavada. Quando encaixa, oferece tubos curtos e intensos. Às vezes até rola uma direita across the channel.

Laamu Atoll

• Yin Yang – Um dos highlights das Maldivas. Direita longa, dividida em duas seções: no outside, tubos sólidos; no inside, velocidade e paredes pesadas que exigem técnica. Segura até 4m e funciona em várias condições de vento. Consistência alta, mas pode ter crowd.
• Madas (Petrols) – Esquerda curta, alternativa ao Yin Yang. Funciona com swell sudoeste e vento noroeste. Boa opção nos dias de crowd.
• Bedhuge (Mundoo) – Direita que envolve o reef e quebra sobre coral raso. Requer swell grande e surf avançado.
• Refugees Lefts (Machine Lefts) – Sequência de esquerdas rápidas e conectadas. Com swell sudeste, se transformam em uma montanha-russa de drops, paredes e tubos rasos. Pesada, para experientes.
• Refugees Rights (Machine Rights) – Direita nervosa, com take-off crítico seguido de tubo imediato. Linha curta e intensa, sem espaço pra erro.
• Machine (Tsunamis) – Direita completa e clássica: começa rápida no outside, entra em um trecho mais manobrável no meio e fecha em tubo pesado no inside. Exige remada forte e fôlego para lidar com corrente e reef. Quando funciona, é uma das melhores experiências dos Atóis Centrais.